sábado, 30 de outubro de 2010

BRUNO E MARRONE

Bruno e Marrone é uma dupla de música sertaneja brasileira formada pelos cantores goianos Vinícius Félix de Miranda (Goiânia, 22 de abril), conhecido artisticamente como Bruno, e por José Roberto Ferreira (Buriti Alegre , 9 de novembro) conhecido artisticamente como Marrone. A dupla ganhou projeção nacional após o grande êxito da canção Dormi na praça. Com quatorze álbuns gravados e mais de 170 espetáculos anuais em todo Brasil, Bruno e Marrone consagraram-se como os principais artistas populares do país....

Jorge e Mateus

Relativamente jovens, os integrantes da dupla Jorge & Mateus já têm história pra contar.
Com o CD e o DVD Pelo Amor de Deus lançados esse ano, os meninos da cidade de Itumbiara(GO), que começaram com shows acústicos acompanhados apenas de voz e violão, tocam um repertório animado nas suas apresentações, com músicas próprias como Querendo te Amar(Jorge) e Traz Ela de Volta Pra mim(Matheus) e algumas versões de clássicos com arranjos modernos.
Sucesso no meio universitário, a dupla é acompanhada de uma equipe de 23 profissionais.

Em um dos seus grandes feitos, está a façanha de levar 11 mil pessoas para um show na Feira Agropecuária da cidade natal deles. Desde então, recorde absoluto na história do evento.


RODA DE VIOLEIROS


Vem aí a 16ª Roda de Violeiros, dias 11, 12, 13 e 14 de novembro no Centro de Eventos Albino Carminatti, Santo Antonio do Sudoeste
Festival de Música Sertaneja - Sertanejo clássico, moda de viola e sertanejo universitário. Serão aceitas inscrições de Campeões de Festivais! Premiação: receberão prêmio em dinheiro e troféu os concorrentes classificados da 1ª à 10ª colocação, da seguinte forma:
  • 1º Colocado - R$ 3.000,00 (Três Mil Reais) e troféu CAMPEÃO DA 16ª RODA DE VIOLEIROS
  • 2º Colocado - R$ 1.500,00 (Um Mil e quinhentos Reais) e medalha de 2º colocado
  • 3º Colocado - R$ 1.000,00 ( Um mil Reais) e medalha de 3º colocado
  • 4º ao 10º colocados R$ 500,00 pela participação na 16ª RODA DE VIOLEIROS
* Os prêmios serão pagos em dinheiro durante a solenidade de premiação logo após conhecido o resultado.
INSCRIÇÕES:
As inscrições estão abertas e todos os interessados poderão inscrever-se no período de 20/10/2010 à 06/11/2010, através dos e-mails da prefeitura municipal: pmsas@rline.com.br ou e-mail do jornal Impacto: jornalimpacto@wln.com.br, informações pelo telefone (46) 3563 – 3790 ou 46 9107 2583

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Musica sertaneja – Dos primórdios até o Sertanejo Universitário

Outro dia recebi um comentário meio dessaforado aqui no blog, dizendo que Victor & Léo sim é que é dupla sertaneja e outros nomes como João Bosco & Vinícius não podiam nem mesmo ser chamados de sertanejos… Fiquei nervoso com tamanho despautério… Então resolvi escrever esse post sobre as 4 fases do sertanejo que, como tudo nesse mundo, também evolui…
Primeira Fase

Para começo de conversa, a música sertaneja é derivada de um estilo mais antigo, conhecido como música caipira, que tinha como seus principais representantes Tonico & Tinoco, Zico & Zeca… Era uma sonoridade bem rural, falava sobre o homem do campo, suas histórias e causos.
Segundo Cornélio Pires, que conheceu a música caipira em seu estado original, ela se caracteriza “por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre”. Entre suas mais destacadas variações, está a moda de viola.
Segunda Fase
A música caipira então evoluiu nas vozes de Milionário & José Rico, Matogrosso & Mathias, entre outros, que fizeram desta segunda fase um misto de canções sobre o sertão e músicas com uma levada romântica, com canções de amor, letras apaixonadas, sofridas…

Dessa época vem a fama da “musica de corno”…
Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda. Mais sobre Tião Carreiro aqui.
Terceira Fase
A introdução da guitarra elétrica e o chamado “ritmo jovem”, pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar.

Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, como Trio Parada Dura, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chrystian & Ralf, Chico Rey & Paraná, João Mineiro e Marciano, Gian e Giovani, Gilberto e Gilmar, Bruno & Marrone, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda.
Alguns dos sucessos desta fase são “Fio de Cabelo”, de Marciano e Darci Rossi, “Aspartamento 37″, de Leo Canhoto, “Pense em Mim”, de Douglas Maio, “Entre Tapas e Beijos”, de Nilton Lamas e Antonio Bueno e “Evidências”, de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
Correndo pela tangente desta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca & Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e o blues.

Quarta Fase – Sertanejo Universitário

Voz e violão, CD exageradamente pirateado, um punhado de regravações e a posterior gravação de um DVD com várias músicas inéditas e regravações, num esquema acústico bem melhor elaborado e que vendeu milhões. Parece a história de uma dupla universitária, não é verdade? Só que estou me referindo a Bruno & Marrone, que, sem saber, desenhavam as primeiras etapas da história de sucesso desse novo segmento dentro da música sertaneja, isso cerca de 4 anos antes do surgimento para o Brasil do estilo conhecido como sertanejo universitário.
No início dos anos 2000, João Bosco & Vinicius fizeram o mesmo com o CD “Acústico no Bar”, com a diferença de que, dessa vez, a coisa foi intencional. E deu certo… Todos os carros parados na porta de bares por todo o Brasil, com o porta-malas aberto e tome João Bosco & Vinícius…
A consolidação veio com a dupla Cesar Menotti & Fabiano. E nesse caso, posso dizer que fui testemunha ocular do ocorrido.




Os meninos surgiram em Belo Horizonte, capital mineira, tocando em bares, festas, churrascos, cervejadas, frequentadas principalmente por universitários. Estudantes vindos do interior para estudar na capital. Em determinado momento, propositadamente ou não, começou a circular um CD gravado ao vivo, mas não reconhecido pela dupla (será?)…
Um amigo do primo de um amigo meu gravou pra ele, ele gravou para outro amigo, que levou pra nossa cidade, no interior e gravou pra mim. Imagine o poder de disseminação de uma rede como essa! Em pouco tempo o CD circulou por Minas Gerais inteiro e depois ganhou o resto do Brasil.
Então a dupla gravou um DVD ao vivo, este sim oficial, com muito das características do anterior, que era “pirata”… Estouraram…
A coisa tomou outras proporções e abriu espaço para o surgimento de duplas como Jorge & Mateus, Victor & Leo, Fernando & Sorocaba. Hoje o sertanejo universitário é “a bola da vez”, executado incansavelmente em rádios de todo o Brasil. De acordo com pesquisas recentes (tirei da cachola mesmo…), surge quase uma dupla por minuto nesse brasilzão de meu Deus…

terça-feira, 5 de outubro de 2010

História do Sertanejo!!!


Antecedentes

O adjetivo "sertanejo" refere-se aos locais afastados, longe das cidades, ainda que possa ser mais presente para alguns a sua relação com a cultura nordestina, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. Difere-se da cultura caipira, especificamente originária na área que abrange o interior de São Paulo e os Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado. É conhecida como "caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga Moda de viola. Os caipiras, ou sertanejos, às vezes duplas ou solo, utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia, como viola caipira viola, acordeão e gaita.

 Primeira era

Foi em 1929 que surgiu a música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, norte e oeste paranaenses, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e matogrossense. Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como "música sertaneja de raiz", com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).
Além de Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como "Sergio Forero", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico.

Segunda era

Uma nova fase na história da música sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos (de duetos com intervalos variados e o estilo mariachi), gêneros (inicialmente a guarânia e a polca paraguaia e, mais tarde, o corrido e a ranchera mexicanos) e instrumentos (como o acordeom e a harpa).A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.
Alguns destaques desta época foram os duos Cascatinha e Inhana, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarâniano Brasil). Ao longo da década de 1970, a dupla Milionário e José Ricoviolino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz. Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda. sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de

Terceira era

A introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão - seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.
Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Trio Parada Dura, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chrystian & Ralf, Chico Rey & Paraná, João Mineiro e Marciano, Gian e Giovani, Gilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Apartamento 37", de Leo Canhoto, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.
Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, Pereira da Viola e Chico Lobo e Miltinho Edilberto. Atenta, a indústria fonográficadécada de 2000 um movimento similar, chamado sertanejo universitário, como nomes como João Bosco e Vinícius, César Menotti e Fabiano, Jorge & Mateus, Fernando & Sorocaba, Marcos & Belutti. Desta mesma época, veio uma nova geração de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como Guilherme & Santiago, Bruno & Marrone, Edson & Hudson, Victor & Leo e Marlon & Maicon. lançou na

sábado, 2 de outubro de 2010

Sinais (Luan Santana)

Sinais

Vi seu sorriso em meu sonho
Segui seu rastro na areia do deserto
Eu escutei sua voz ao vento
Senti seu cheiro cada vez de mim mais perto

Virei um louco , meio obcecado
Pra te encontrar em algum lugar do mundo
E mesmo sem nunca ter te tocado
Me pertencia, bem lá no fundo

Sinais, me mostraram o caminho até você
Vaga-lumes guiam-me sem perceber
E no fim da estrada uma luz parece ser você

Sinais, me ajudaram a perceber o meu caminho é você
E ninguém no mundo vai fazer eu me sentir de novo assim

Sinais, vindos de um lugar tão longe as vezes se escondem
No farol em uma ilha, numa noite tão vazia eu beijei você
Até o amanhecer.

Vi seu sorriso em meu sonho
Segui seu rastro na areia do deserto
Eu escutei sua voz ao vento
Senti seu cheiro cada vez de mim mais perto

E meio louco , meio obcecado
Pra te encontrar em algum lugar do mundo
E mesmo sem nunca ter te tocado
Me pertencia, bem lá no fundo

Sinais, me mostraram o caminho até você
Vaga-lumes guiam-me sem perceber
E no fim da estrada uma luz parece ser você

Sinais, me ajudaram a perceber o meu caminho é você
E ninguém no mundo vai fazer eu me sentir de novo assim

Sinais, vindos de um lugar tão longe as vezes se escondem
No farol em uma ilha, numa noite tão vazia eu beijei você,
Até o amanhecer.

Deus e eu no Sertão (Victor e Leo)

DEUS E EU !!!

Nunca vi ninguém viver tão feliz
Como eu no sertão

Perto de uma mata e de um ribeirão
 

Deus e eu no sertão
Casa simplesinha, rede pra dormir
 

De noite um show no céu 
Deito pra assistir 
Deus e eu no sertão 
Das horas não sei, mas vejo o clarão 
Lá vou eu cuidar do chão 
Trabalho cantando, a terra é a inspiração 
Deus e eu no sertão 
Não há solidão, tem festa lá na vila 
Depois da missa vou ver minha menina 
De volta pra casa 
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão 
Deus e eu no sertão...

Mala Pronta (Hugo Pena e Gabriel)

Mala Pronta


Você passou da conta
E me tirou do sério
Você fez tudo errado e acabou o mistério
Hoje eu tirei a prova
Hoje eu sai pra rua
Hoje eu dividi a minha vida e a sua
Não da mais
Não valeu
Dessa vez, você me perdeu

Deixa a mala pronta
Arruma a sua roupa
Pode ir embora que eu arranjo outra
Eu to falando serio, pode acreditar
Sabendo que eu tenho razão porque que eu vou chorar
Deixa a mala pronta!

Não da mais
Não valeu
Dessa vez, você me perdeu

Deixa a mala pronta
Arruma a sua roupa
Pode ir embora que eu arranjo outra
Eu to falando sério, pode acreditar
Sabendo que eu tenho razão porque que eu vou chorar

Deixa a mala pronta
Arruma a sua roupa
Pode ir embora que eu arranjo outra
Eu to falando sério, pode acreditar
Sabendo que eu tenho razão porque que eu vou chorar
Deixa a mala pronta!

Madri (Fernando e Sorocaba)

Madri

Fernando e Sorocaba

Que saudade amor
Estou sabendo que ai na Espanha tudo é lindo
Você me deixou
E aqui dentro meu coração ficou partido
Nessa cidade, não vou mais sorrir
Que bom seria, se São Paulo fosse do lado de Madri

No puedo más mi corazón, ta doendo aqui na solidão
No puedo más vivir sin ti, volta logo pra São Paulo
Ou eu vou pra Madri

Que saudade amor
Volta logo pro hemisfério sul do mundo
Ficar sem você
Me mostrou o quanto é bom estarmos juntos
Sonho tão lindo é ter você aqui
Que bom seria, se São Paulo fosse do lado de Madrid

No puedo más mi corazón, ta doendo aqui na solidão
No puedo más vivir sin ti, volta logo pra São Paulo
Ou eu vou pra Madrid